Os municípios de Cacimbinhas e Jaramataia foram os primeiros a receber, em 2025, a caravana do Programa Saúde do Homem e da Mulher Rural, iniciativa do Sistema Faeal/Senar que atua na prevenção do câncer de próstata, de mama e de colo do útero. Na primeira etapa é realizada a coleta de sangue dos produtores rurais para o exame de PSA. 

“Essa fase inicial é importante porque serve como triagem para o próximo passo, que é o exame de toque retal com a equipe do Dr. Mário Ronalsa, segunda etapa da nossa visita aos municípios, quando também recebemos as produtoras rurais que passam por exames de mamografia e citologia”, esclarece Andréa Vieira,  que coordena o programa.

Em Cacimbinhas, foram realizados 91 testes de PSA; 58 exames de toque; 80 mamografias e 32 citologias. Em parceria com a saúde municipal e o Instituto Dr. José Wanderley, 22 produtores rurais tiveram acesso à consulta com cardiologista e eletrocardiograma, além de 35 testes rápidos, que permite diagnosticar doenças através da análise de uma amostra de sangue. A ação contou com a participação do cardiologista José Wanderley Neto, deputado estadual, que está à frente do instituto que leva seu nome.

“É essencial esse tipo de parceria com as prefeituras, já que o Programa Saúde do Homem e da Mulher Rural tem como missão levar prevenção e informação aos produtores rurais de Alagoas, por meio de exames, consultas, palestras e orientação sobre cuidados com a saúde”, completa a coordenadora Andréa Vieira.

Jaramataia 

O município de Jaramataia já recebeu a primeira etapa do Programa Saúde do Homem Rural, quando foram realizados 103 exames de PSA. A próxima fase acontece nos dias 10 e 11 de abril. 

Na quinta-feira (10), as mulheres inscritas no Programa Saúde da Mulher Rural farão exames de citologia e mamografia. Na sexta-feira (11), os homens recebem o resultado do PSA e, dependendo da indicação, já fazem o exame de toque retal.

“O sucesso do programa mantido pelo Senar, com apoio dos sindicatos rurais e das prefeituras, é justamente esse compromisso que temos com os produtores e as produtoras rurais, eles participam das etapas, recebem seus diagnósticos, recebem informação, orientação e, todos os anos, em cada região visitada, voltam a nos procurar porque sabem da nossa responsabilidade e da nossa atenção com todos eles”, resume a coordenadora Andréa Vieira. 

O primeiro município contemplado com o Programa Especial Saúde do Homem Rural do Senar Alagoas, em 2025, foi Cacimbinhas, onde 91 produtores rurais foram atendidos na quarta-feira (26). Nesta etapa, eles fazem a coleta de sangue para o exame de PSA, procedimento preventivo para controle do câncer de próstata. 

No próximo dia 21 de março, eles recebem o resultado e, caso necessário, serão encaminhados ao exame de toque retal, com a equipe do médico Mário Ronalsa. Os produtores também fizeram teste de glicemia e tiveram a pressão arterial aferida pelos profissionais da unidade básica de saúde do município. 

“O atendimento ao homem e à mulher rural é uma ação importante de prevenção em saúde, realizado há mais de dez anos pelo Sistema Faeal/Senar. Em 2024, foram 22 municípios atendidos e este ano vamos continuar com essa missão de levar informação e atendimento à população que vive no campo”, afirma Andréa Vieira, que coordena os Programas Especiais Saúde do Homem e da Mulher Rural.

O presidente do Sindicato Rural de Palmeira dos Índios, Nielson Barros, esteve em Cacimbinhas, prestigiando o início do programa. “Esse atendimento é muito importante para os produtores que vivem no interior do estado e muitas vezes encontram mais dificuldade de ter esse tipo de exame. Como representante do sindicato aqui na região, faço questão de participar de todas as etapas do processo, desde a reunião com os prefeitos na Faeal até a execução dos programas nos municípios”, explica. 

No ano passado, os programas que levam informação e prevenção do câncer para os produtores rurais, chegaram a 22 municípios alagoanos, beneficiando 1.760 mulheres com exames de citologia e mamografia e 2.057 homens com exames de PSA e toque retal. A iniciativa faz a diferença na vida das pessoas que não têm acesso a esses tipos de serviços nas suas comunidades.

“O objetivo desses programas é justamente chegar a todas as regiões do estado, levando atendimento aos produtores que moram no interior e muitas vezes não têm a oportunidade de fazer esses exames com frequência e receber informações sobre prevenção. Os cânceres de mama, útero, próstata e até casos de doenças penianas atingem um grande número de pessoas, que precisam ser atendidas nos locais onde moram”, atesta o presidente do Sistema Faeal/Senar, Álvaro Almeida.

Ele faz questão de receber os prefeitos e prefeitas que desejam contar com os programas em seus municípios para uma reunião de alinhamento, já que a ação é fruto de uma parceria com os profissionais e as unidades de saúde dessas localidades. “Trata-se de um grande mutirão que envolve as prefeituras, os sindicatos rurais e a equipe do Senar Alagoas, para prestar um serviço de qualidade aos nossos produtores”, completa Álvaro Almeida.     

O presidente do Sistema Faeal/Senar, Álvaro Almeida, recebeu na segunda-feira (3), dirigentes e representantes de diversas entidades para debater políticas públicas em defesa do desenvolvimento da aquicultura em Alagoas. O encontro foi solicitado pela secretária Nacional de Aquicultura, Tereza Nelma, e contou com a presença do secretário estadual do Meio Ambiente Recursos Hídricos, Gino César, do diretor-técnico do Sebrae, Keylle Lima, além de representantes do IMA, Incra, Adepa, técnicos e gestores do Senar Alagoas, do Sebrae Alagoas, do Sindicato Rural de Penedo e da superintendência do Ministério da Pesca no estado.

Álvaro Almeida abriu o encontro destacando a importância da reunião, que conseguiu reunir as principais entidades envolvidas no fortalecimento do segmento. “Fico muito feliz com iniciativas como esta. Quando defendemos instituir políticas públicas para o setor produtivo, sempre pensamos em programas de Estado e não de governo, por isso gostaria de sugerir a formação de um grupo de trabalho a partir deste encontro, uma força-tarefa composta por todas essas instituições, isso vai facilitar os trâmites e permitir uma maior efetividade nas mudanças necessárias para o desenvolvimento da aquicultura em Alagoas”, afirma o presidente da Faeal.

A secretária Tereza Nelma apresentou um panorama da produção de pescado no Brasil e no mundo e destacou o potencial do país neste segmento, considerado o maior do mundo. “O objetivo dessa reunião é criar um ambiente seguro e favorável ao desenvolvimento da aquicultura aqui em Alagoas. Essa parceria entre os diversos órgãos aqui presentes pode garantir mais suporte aos produtores que já atuam na atividade, tornando nosso estado mais atrativo aos novos aquicultores”, defende.

O superintendente federal da Pesca em Alagoas, Cauê Castro, destacou o potencial aquícola de Alagoas, acompanhado do técnico do Ministério da Pesca, Leivan Souza Pinto. “Estamos aqui para confirmar a riqueza dessa cadeia produtiva em todas as regiões do estado, seja no sertão do São Francisco, com a piscicultura em tanques-rede; no delta do São Francisco, com os viveiros escavados; no agreste, com a carcinicultura continental; e ao longo da faixa litorânea, propícia para a ostreicultura”, destacou o superintendente.

As apresentações foram finalizadas pela superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres, que traçou um panorama do Projeto Aquicultura Brasil no estado, iniciado em novembro de 2024, com execução da Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATeG). “Estão previstas 6.480 visitas a campo, totalizando 270 propriedades rurais e contemplando duas cadeias produtivas, piscicultura e carcinicultura, para isso a instituição destinou um supervisor e nove técnicos de campo. A boa notícia é que já estamos em plena execução, com 120 propriedades atendidas, 202 visitas já realizadas em 12 municípios alagoanos”, informa.

A reunião foi encerrada com a apresentação da minuta de um Projeto de Lei, que defende um licenciamento ambiental simplificado para atividades de aquicultura de pequeno porte em Alagoas. Com mais acesso à regularização, autoridades e técnicos acreditam que o setor aquícola terá um grande impulsionamento no estado, a exemplo do que já acontece com a carcinicultura em municípios do agreste. “A parceria entre os governos federal, estadual, municipal, entidades do setor e produtores vai garantir maior celeridade nessa expansão, garantindo um crescimento sustentável dessas atividades”, conclui o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.

Uma manhã de reuniões produtivas, na sede do Sistema Faeal/Senar, marcou esta segunda-feira (27), onde foram tratados assuntos de interesse do setor agropecuário de Alagoas. No primeiro encontro, o presidente Álvaro Almeida, ao lado dos superintendentes do Senar, Fernando Dória e Luana Torres, receberam o diretor-superintendente do Sebrae, Domício Silva, o diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, acompanhado do diretor-executivo, Ivens Leão e técnicos do órgão. 

Na pauta, entre outros temas, o Programa RetifiCAR, uma parceria entre Sistema Faeal/Senar, CNA e IMA, que promove a  retificação do Cadastro Ambiental Rural, beneficiando os proprietários de terras em Alagoas. “Trata-se de uma ação de extrema importância, pois habilita os produtores a terem acesso a financiamentos e participarem de iniciativas que exigem o CAR em dia. Além disso, tratamos na reunião a manutenção do diálogo com os órgãos de fiscalização como IMA e Ibama, que são importantes aliados do setor produtivo que busca seu desenvolvimento com sustentabilidade e responsabilidade”, afirma Álvaro Almeida. 

A segunda reunião foi com a secretária Nacional da Aquicultura, a ex-deputada Tereza Nelma, que veio tratar de políticas públicas para a cadeia produtiva da aquicultura no nosso estado, acompanhada do superintendente federal da Pesca e Aquicultura em Alagoas, Cauê Castro. “Queremos a parceria com instituições como o Senar e o Sebrae porque conhecemos a competência e a retidão com que tratam os produtores alagoanos”, diz Tereza Nelma.

“A Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas tem essa missão de ser o elo entre os produtores rurais e as instituições, promovendo encontros e firmando parcerias para o desenvolvimento  do nosso setor. Essas reuniões buscam justamente isso, alinhar e garantir o bom funcionamento do agronegócio alagoano”, pontua o presidente Álvaro Almeida.