Senar lança aplicativo para acesso a mais de 170 cartilhas digitais do meio rural

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou o aplicativo “Estante Virtual Coleção Senar”, que dá acesso ao conteúdo de mais de 170 cartilhas virtuais utilizadas nos treinamentos de produtores e trabalhadores rurais para a melhoria da produção agropecuária.

O aplicativo já pode ser baixado no celular ou tablete nas lojas da Apple e da Play Store. A ferramenta será de uso gratuito e demanda pouco espaço de armazenamento. Uma das vantagens é o acesso ao conteúdo no modo off-line depois de baixado no dispositivo móvel com internet.

“Isso permite a consulta ao material sem a necessidade de conexão à internet caso a pessoa esteja no meio rural e precise tirar dúvidas sobre determinado assunto”, explica a coordenadora de produção e distribuição de materiais instrucionais do Senar, Fabíola Bomtempo.

A interatividade do conteúdo é outro diferencial. Existe a possibilidade de marcar as páginas e identificar conteúdos como favoritos, caso o leitor tenha interesse em aprofundar o conhecimento sobre alguns temas.

O app está disponível para dispositivos Android e IOS.

Acessibilidade – Os recursos são acessíveis para facilitar o acesso de todos os públicos. O aplicativo possui o mecanismo de busca por voz. Para isso, basta indicar a palavra-chave e o app vai apresentar as cartilhas com o conteúdo informado no comando de voz.

Além disso, existe a ferramenta de leitura automatizada, em que um robô faz a leitura do conteúdo da cartilha.

Conteúdo – As cartilhas do Senar disponíveis no app abordam temas da agroindústria, apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura, cafeicultura, produção vegetal, equideocultura, fruticultura, gestão e empreendedorismo; grãos, fibras e oleaginosas, horticultura, ovinocaprinocultura, piscicultura, silvicultura entre outros.

Confira o passo a passo para baixar ao app:

Se o seu aparelho utiliza o sistema operacional Android:

https://play.google.com/store/…

– Pesquisar na Play Store por Estante Virtual Coleção Senar

– Após localizar o aplicativo, baixar para o seu celular

– Realizar cadastro, criar login e senha e começar a usar o aplicativo

Se o seu aparelho utiliza o sistema operacional IOS:

– Pesquisa na Apple Store por Estante Virtual Coleção Senar

– Após localizar o aplicativo, baixar para o seu celular

– Realizar cadastro, criar login e senha e começar a usar o aplicativo

Assessoria de Comunicação CNA  

 

Faeal e Senar AL contribuem na elaboração de cartilha sobre barragem subterrânea

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Alagoas) colaboraram com a elaboração da cartilha “Barragem subterrânea: transformando vidas no semiárido brasileiro”. Iniciativa do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Embrapa e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o documento tem o objetivo de orientar produtores rurais e gestores públicos sobre essa solução tecnológica para o aproveitamento da água da chuva, como forma de reduzir os efeitos das irregularidades climáticas nas regiões mais secas.

O Semiárido brasileiro é caracterizado pela reduzida precipitação pluviométrica anual, concentrada em poucos meses, aliada a grandes perdas por escoamento superficial e evapotranspiração, o que limita o acesso à água para o consumo humano e de animais e para a produção agrícola. Estas características demonstram que, para as famílias conviverem com as diferenças do clima da região, é necessário que disponham de reservatórios para guardar a água da chuva para o período da estiagem.

Ciente desta necessidade, a Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas envolveu agentes públicos e instituições como Embrapa e Sebrae numa discussão coletiva que resultou na criação do Programa Estadual de Construção de Barragens Subterrâneas. O programa prevê a construção de 200 barragens e o Governo do Estado já destinou R$ 1,5 milhão com a estimativa de construir as primeiras 60.

“A partir de um projeto piloto desenvolvido pelo Senar Alagoas em parceria com o Sebrae, percebemos como a barragem subterrânea é uma tecnologia barata e capaz de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Depois, descobrimos que um estudo de mapeamento das áreas mais propícias para a construção de barragens, desenvolvido pela Embrapa, corria o risco de ser interrompido por falta de verbas federais. Foi então que provocamos as instituições e agentes públicos para que apoiassem a conclusão da pesquisa e formulassem um grande programa de construção de barragens, conduzido pelo Governo de Alagoas”, relembra o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.

Coordenadora de Assistência Técnica e Gerencial do Senar Alagoas, Luana Torres está entre os autores da cartilha sobre barragens subterrâneas. “Este é um importante instrumento de disseminação de informações sobre esta tecnologia que, a baixo custo, contribui para o aumento ao acesso e usos múltiplos da água, a soberania e segurança alimentar e nutricional das famílias, a diversificação e integração de cultivos, tornando os agroecossistemas mais resilientes ao clima, entre outros avanços econômicos e sociais para a população do semiárido”, comenta.

A tecnologia da barragem subterrânea está alinhada a Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS – da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas – ONU. São eles: erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; água Potável e Saneamento; e ação contra a mudança global do clima. A cartilha produzida em Alagoas traz informações sobre o zoneamento realizado pela Embrapa, como é construído este tipo de barragem, quais os locais adequados para a sua instalação, alternativas de cultivo e que impactos traz para a vida das famílias. A elaboração do documento também contou com o apoio das universidades Federal e Estadual de Alagoas – Ufal e Uneal –, Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seagri), Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas ( Emater/AL) e Sebrae.

Para ter acesso à cartilha, clique aqui.

Técnico do Senar orienta avicultores sobre construção de cama de frango

A cama de frango é uma estratégia que produtores rurais utilizam para diminuir o atrito entre os pés das aves e o piso do galinheiro e evitar, assim, as lesões no coxim plantar dos animais popularmente conhecidas como calos. Mas para se construir uma boa cama, é preciso estar atento a alguns fatores. O primeiro deles é a escolha do material que será utilizado como cama.

“É importante que o produtor dê prioridade aos materiais de boa qualidade e que esses materiais sejam distribuídos de maneira uniforme em todo o galinheiro, com altura média de 5 a 15 centímetros. Essa altura varia de acordo com dois principais fatores: a estação do ano, mais fria ou mais quente, e a densidade populacional adotada pelo produtor”, explica o técnico de campo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas –, Ícaro Victor.

Ícaro é zootecnista e presta assistência técnica e gerencial a avicultores alagoanos por meio do Programa Agronordeste, parceria do Senar com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – Anater – e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. Segundo ele, o material utilizado para a cama do frango deve ter boa capacidade de absorver e liberar umidade.

“O importante é que tenha em torno de 20% a 25% de umidade, além de boa disponibilidade na região e baixo custo, para não onerar a produção. Os principais materiais utilizados hoje como cama de frango são o pó-de-serra, maravalha, cascas de amendoim, café ou arroz, além de palhagens em geral e feno de gramíneas”, exemplifica o técnico do Senar Alagoas.

Manejo sanitário
Outro ponto que merece a atenção dos avicultores é o manejo sanitário. “Quanto maior a umidade, maior será a quantidade de bactérias que podem prejudicar o desempenho produtivo dos animais. Dentre as principais bactérias, nós temos as láticas, que degradam a ureia presente nas fezes dos animais e transformam em amônia, tornando o ambiente muito tóxico e propício a doenças. Com isso, diminuem a produtividade do lote e causam prejuízos ao produtor”, alerta Ícaro.

 

Live sobre Livro Caixa para o Produtor Rural: faça sua inscrição

No próximo dia 6 de abril, das 10h às 12h, o Senar Alagoas realizará uma live sobre Livro Caixa para o Produtor Rural. A live contará com as participações de Carla Christine, analista de Arrecadação do Senar AL, e Elielton Souza de Miranda, profissional com formação Contábil e mais de 15 anos de vivência prática em escritório Contábil. Elielton é instrutor de cursos por diversas Entidades Nacionais, como CRC, Senar, Sescon, Sescap, Federação de Contadores de Minas Gerais, Sindicatos Contábeis e empresas particulares.

A live será transmitida pelo Youtube e é necessário fazer uma inscrição. Para se inscrever, clique aqui.

Programa Mais Pasto promove mais uma capacitação nesta segunda, 29

Aulas são ministradas por André Sório, consultor com experiência internacional

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – promoverá nesta segunda, 29, mais uma capacitação do Programa Mais Pasto. Transmitido pelo aplicativo Zoom, a partir das 13h30, o evento é voltado para pequenos e médios pecuaristas. O objetivo é capacitar os produtores para utilizar as forrageiras com máxima eficiência durante o período de inverno que se aproxima.

A aula será ministrada pelo consultor do Mais Pasto, André Sório, engenheiro agrônomo e mestre, com trabalhos voltados à produção intensiva baseada em pastagens, no Brasil e em diversos países da América Latina. Sório abordará os seguintes temas: manejo profissional de pastagens (as quatro leis); água para ruminantes (mais importante que o pasto); e cerca elétrica (o que saber para não ser enganado).

As inscrições para a capacitação estão abertas. Para mais informações, basta entrar em contato com o Senar pelo telefone (82) 3217-9826 – das 8h às 14h – ou no e-mail luana@senar-al.org.br.

O programa
O Mais Pasto capacita pequenos e médios pecuaristas para a utilização racional da pastagem e a gestão da propriedade rural. A intenção é que o produtor aproveite ao máximo o potencial dos pastos e melhore os resultados econômicos para ele, seus familiares e funcionários.

A partir do diagnóstico da situação de cada propriedade, um plano de melhorias, ações e investimentos é elaborado. Além capacitações periódicas e das consultorias coletivas, o programa garante acompanhamento técnico, com visitas mensais de instrutores do Senar Alagoas às propriedades.

O modelo vem produzindo resultados tão expressivos, que o Mais Pasto foi apresentado como exemplo de sucesso na última edição do Encontro Internacional de Pastoreio Voisin, realizada no Uruguai.

Senar capacita piscicultores na microrregião de Penedo

Renaldo Santos diz que assistência técnica e gerencial trouxe mais lucros

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – capacita piscicultores da microrregião de Penedo por meio do programa de Assistência Técnica e Gerencial. A iniciativa auxilia 30 produtores na gestão da propriedade, melhoria da produção e aumento de renda.

Um bom exemplo está na cidade de Igreja Nova. Piscicultor há 25 anos, Renaldo Santos possui hoje 11 viveiros, com diversas espécies de peixes. Segundo ele, a assistência técnica do Senar é fundamental para apontar os melhores caminhos da produção.

“Passei a entender qual é a necessidade da alimentação diária do peixe, que antes eu fazia aleatoriamente. Com a assistência do Senar, aprendi a fazer da forma correta e, assim, deixei de ter desperdício, o que me trouxe mais lucro”, comenta Renaldo.

Técnico de campo, Itairan coleta amostra de água para análise

O trabalho também envolve medição dos parâmetros da água, para verificar a quantidade de oxigênio, amônia, salinidade, entre outras ações. “Muitos desses piscicultores iniciaram a criação sem conhecimento técnico algum. No último mês de outubro nós começamos o trabalho com as visitas às propriedades, cadastramos os produtores e hoje prestamos toda a assistência técnica e gerencial”, diz o zootecnista e técnico de campo do Senar Alagoas, Itairan Albuquerque.

Com as orientações de Itairan, Renaldo mudou até a forma de comercializar os peixes. “Antes eu repassava para um intermediário e a margem de lucro que me sobrava era muito pequena, então, optei por fazer a venda direta para o consumidor. Os meus fregueses vêm buscar o produto aqui no lote, assistem à pescaria e escolhem os peixes que querem levar”, relata o piscicultor.

Produtor de arroz, Raimundo Lazaro encontrou na assistência técnica do Senar um incentivo para investir na piscicultura. “O Itairan está me orientando como tudo deve ser feito, me acompanhando e eu ouvindo o que ele tem a passar para mim. Com o conhecimento dele e a minha força de vontade, tenho certeza de que vou chegar lá. Sem a assistência técnica, eu poderia estar fazendo uma loucura aqui, com grande chance de dar errado”, reconhece.

Murilo Resende: “Trabalho é o resultado do incentivo da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA”

Presidente do Sindicato Rural de Penedo, Murilo Resende diz que o trabalho de assistência técnica para piscicultores na região nasceu por incentivo da Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil –  CNA –, da qual também é integrante.

“Inicialmente tivemos dificuldade de agregar os produtores para trabalhar esse tipo de atividade, mas conseguimos. Hoje temos, na região de Piaçabuçu, Penedo e Igreja Nova, um técnico do Senar dando assistência a esses piscicultores. Isso é muito bom e atende a um propósito do nosso sindicato rural, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e do Sistema CNA como um todo para incentivar os nossos produtores a este tipo de atividade”, destaca Murilo.

Técnicas garantem sucesso na produção de milho para silagem

Dayanne Veiga dá dicas para uma boa produção

Maria Eduarda Xavier
Estagiária sob supervisão

A silagem de milho é um componente muito importante na alimentação de bovinos. Além do grande volume de nutrientes, de fácil digestão e ricos em energia, garante reservas para as épocas mais secas do ano, principalmente no semiárido. Mas, afinal, como produzir milho para silagem em alta escala e de forma tecnificada?

Engenheira agrônoma e técnica de campo do Senar Alagoas, Dayanne Veiga explica que o primeiro passo é a escolha das sementes. “Precisamos de uma semente de qualidade, limpa, certificada e tratada, que venha a fornecer a produtividade que queremos alcançar”, comenta.

Segundo Dayanne, após a escolha da semente, é preciso fazer o estudo da área onde será implantado o milharal. A análise do solo acontece em laboratório, a partir de uma amostra de aproximadamente 1 Kg. “O solo precisa ser fértil e o espaço do plantio deve estar próximo ao local onde será feito o silo para reduzir o tempo do processo. Isso influencia na qualidade da silagem. Em relação à declividade, quando menos, melhor, pois facilita o processo de preparo do solo, plantio, tratos culturais e colheita”, observa.

“Para alcançar a produtividade almejada, é preciso dar à planta os nutrientes que ela necessita para o seu desenvolvimento, já que, além da matéria verde, o que se quer é uma boa produtividade de espigas. Os grãos aumentarão o teor de amido e, consequentemente, fornecerão mais energia para os animais”, diz a técnica de campo do Senar Alagoas.

Responsável pelos atendimentos de assistência técnica e gerencial a um grupo de 30 bovinocultores de leite do município de Palmeira dos Índios, pelo Programa Agronordeste, Dayanne também ressalta a importância da adubação orgânica, feita geralmente com o esterco curtido do animal, que ajuda a melhorar os aspectos químicos, físicos e biológicos do solo.

“Também precisamos seguir algumas técnicas de conservação de solo, como, por exemplo, o plantio em curva de nível, que dificultará as perdas de nutrientes por lixiviação, ou seja, por lavagem da água de chuva”, acrescenta a engenheira agrônoma.

Senar e Sebrae discutem início do Programa Agronordeste Alagoas após medidas restritivas contra a pandemia

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – e o Sebrae AL pretendem iniciar as atividades do Programa Agronordeste Alagoas assim que haja a flexibilização das medidas restritivas, determinadas pelo Governo do Estado por conta da pandemia de Covid-19. As estratégias para a prestação dos serviços de assistência técnica e gerencial para produtores das cadeias de olericultura e fruticultura foram discutidas nesta sexta-feira, 19, em videoconferência.

Participaram da reunião a coordenadora e o supervisor de ATeG do Senar Alagoas, Luana Torres e Sidney Rocha; a analista de Competitividade e Desenvolvimento do Sebrae Alagoas, Vânia Britto; além de Rafael Manoel, presidente da AgroService Serviços Agropecuários, e Fernando Vieira, sócio-proprietário da MGF Consultoria Agropecuária, ambas empresas prestadoras de serviços.

Segundo Luana Torres, entre outros assuntos, foram discutidas estratégias para estabelecer o contato entre o técnico de campo e os produtores rurais. “Precisamos estar atentos ao final do decreto, verificar a situação dos municípios e dos produtores, já que os que estiverem com suspeita de covid não poderão receber a visita do técnico”, comenta.

O Programa Agronordeste Alagoas é o resultado de um convênio firmado entre o Senar e o Sebrae, com o objetivo de fortalecer as cadeias produtivas. 210 produtores serão beneficiados com assistência técnica e gerencial, nos municípios de Arapiraca, Estrela de Alagoas, Girau do Ponciano, Senador Rui Palmeira, Delmiro Gouveia e Água Branca.

“O convênio também inclui a capacitação de produtores por meio do Programa Negócio Certo Rural e alguns treinamentos de formação profissional rural e agroindústria, como os cursos de Fruticultura Básica, Olericultura Básica, Processamento da Polpa da Fruta, entre outros relativos a essas cadeias. Além disso, estamos avaliando a possibilidade de dar andamento prioritário ao projeto de construção de barragens subterrâneas”, acrescenta Luana.

Senar Alagoas promove live sobre legislação previdenciária

O Senar Alagoas promoveu uma live nessa quarta-feira, 17, sobre legislação previdenciária, direitos e deveres do produtor rural (pessoa física e jurídica). O evento foi conduzido pela analista de Arrecadação, Carla Christine, e teve como convidado o chefe da Comunicação Social e educador previdenciário do INSS em Alagoas, Marcelo Barbosa de Lima.

A live é uma das ações do Programa Cidadania Rural, criado pelo Senar em parceria com o INSS, que tem o objetivo de orientar e informar homens e mulheres do campo sobre direitos e deveres, com foco na legislação previdenciária e tributária. Durante cerca de uma hora, Marcelo Lima tirou dúvidas dos produtores sobre diversos aspectos que envolvem a previdência social.

O educador previdenciário explicou quem são os segurados especiais (pessoas físicas que produzem para subsistência), como fazer a formalização, quais os seus deveres e os passos necessários para se ter acesso aos benefícios que a previdência oferece. Marcelo também ressaltou os avanços na legislação no apoio a algumas atividades.

“A lei foi muito feliz em permitir que o produtor possa contratar em até 120 dias e não perca a condição de segurado especial. Na prática, imagine o que é você ter um plantio e, na hora da colheita, não dispor de ajuda para fazer porque seus parentes adoeceram de covid, por exemplo. Antes não era permitida a contratação de mão de obra. Agora, o produtor pode contratar 120 pessoas por um dia, ou três por 40 dias, desde que não ultrapasse a média de 120 dias homem/ano”, comentou Lima.

Sobre obrigações tributárias na comercialização de produtos, Marcelo explicou que a base de cálculo é a produção e a obrigação de recolhimento é de quem está comprando. “Essa sub-rogação existe justamente para proteger a parte mais vulnerável e o prazo para fazer isso é até o dia 20 do mês subsequente ao da venda. Porém, no ano passado, em razão da pandemia, nós esticamos o prazo, principalmente no mês de março. A alíquota que era para ser paga em abril, passou para agosto. Este ano, é bem provável que isso se repita”, observou.

Carla Christine ressaltou que é importante os produtores rurais ficarem atentos à questão da sub-rogação. “Quando a pessoa física vende a uma pessoa jurídica, essa pessoa jurídica retém o percentual e recolhe o INSS. Muitas vezes os produtores rurais reclamam que houve desconto no pagamento, não sabem do que se trata, e é justamente a sub-rogação”, explicou.

Entre outros assuntos, o chefe da Comunicação Social do INSS e a analista de Arrecadação do Senar Alagoas abordaram a redução de alíquotas, benefícios, casos excepcionais envolvendo acidente de trabalho, direitos e requisitos para ter acesso a benefícios como aposentadoria por idade, tempo de contribuição ou invalidez, auxílio-doença, acidente ou reclusão, salário maternidade e pensão por morte.

Clique aqui para assistir à live na íntegra.