Apicultura ganha destaque com ampliação da cadeia produtiva do mel em Alagoas

Quando falam sobre abelhas, o brilho nos olhos da supervisora Érica Gomes e do técnico de campo Matheus Barbosa, do Senar/AL, deixa clara a paixão dos dois pelo tema. Durante apresentação de um caso de sucesso, na última reunião de alinhamento do grupo da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), eles contaram a trajetória de um produtor rural no litoral sul, mas ressaltando que a apicultura é uma atividade em expansão em todas as regiões de Alagoas.

Eles explicam que a cadeia produtiva do mel vem crescendo em todo o estado, com uma evolução significativa entre os pequenos produtores. “Através da assistência técnica eles estão aprendendo a manejar corretamente suas colmeias e isso impacta no aumento da produção”, afirma Érica Gomes.

A supervisora lembra que a comercialização, no entanto, ainda se concentra entre as grandes empresas, pois o mel é um produto de origem animal, que requer um selo específico para a venda como o SIM, o SIE ou o SIF, concedidos pelos serviços de inspeção municipal, estadual e federal, respectivamente. 

“Para que o pequeno produtor amplie seu negócio, além de ter o acompanhamento da ATeG, é preciso investir numa casa de mel, passo fundamental para conseguir o selo de comercialização”, completa a supervisora.

A apicultura está presente em todas as regiões do estado, tanto a meliponicultura, a criação de abelhas sem ferrão quanto a criação da Apis mellifera africanizada, que possui ferrão. “Temos produção de mel no litoral, na zona da mata, no agreste e no sertão. A própolis vermelha está presente no litoral e a cera alveolada na zona da mata”, situa Érica Gomes.

Expansão

O técnico de campo Matheus Barbosa destaca que essa produção ainda pode alcançar um volume bem maior, a exemplo do que já acontece em outros estados nordestinos. “A cada ano a atividade vem aumentando, tanto a produção de mel quanto o número de novos apicultores que acreditam na agropecuária”, afirma.

O clima e a vegetação do estado ajudam a vocação natural para a apicultura. “As abelhas com ferrão, Apis mellifera africanizada, podem ser encontradas nos quatro cantos de Alagoas. No caso das abelhas sem ferrão, como existem várias espécies na nossa região, a incidência depende  do bioma específico em que são encontradas”, esclarece Matheus.

Ele também chama a atenção para a produção de própolis vermelha ao longo do litoral, que recebeu inclusive o selo de Indicação Geográfica (IG). Essa certificação é concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com reconhecimento internacional e que dá direito à propriedade intelectual autônoma. O selo permite a utilização de uma denominação geográfica, indicando a origem de um determinado produto ou serviço.

Cadeia produtiva

A superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres, lembra que a apicultura em Alagoas é uma atividade recente, que acontece através de apiários fixos e se desenvolve como uma atividade secundária. “A produção é rentável para o pequeno produtor, já que ele não tem gasto com ração; os enxames podem ser capturados a partir da própria natureza e, talvez o mais importante, ele ainda pode continuar desenvolvendo outras culturas”, afirma.

Atualmente, cerca de 800 pessoas se dedicam à apicultura em Alagoas. O Senar atende 240 propriedades rurais dessa cadeia que, a cada ano, soma novos produtores. “Podemos dizer que é uma atividade em expansão e, quanto mais conhecimento sobre o tema, mais pessoas se mostram interessadas na atividade”, informa o gerente da ATeG, Sidney Rocha.

O agreste e o sertão são regiões que vêm se destacando cada vez mais na produção. A vegetação diversificada, composta por árvores de pequeno porte e o clima mais seco fazem dessas regiões um local propício para a produção de mel. “Mas a atuação do Senar está presente em todo estado, principalmente nos municípios de Girau do Ponciano, Cacimbinhas, Mata Grande, Minador do Negrão, Major Izidoro, Igreja Nova, Traipu, Penedo, União dos Palmares, Barra de São Miguel e Roteiro”, completa o gerente.

O técnico Matheus Barbosa explica que, embora o mel seja produzido praticamente em todo estado, os municípios de Girau do Ponciano e União dos Palmares vêm ganhando cada vez mais protagonismo. “No caso da própolis vermelha, a produção acontece ao longo de todo litoral, com destaque para Roteiro”, diz.

Érica Gomes também chama a atenção para a importância da coleta de dados, para um correto monitoramento dessa atividade econômica em nível municipal e estadual. “Depois que a secretaria de agricultura de Girau do Ponciano firmou parceria com o Senar, por exemplo, os números repassados ao IBGE são mais precisos, graças ao gerenciamento técnico. Isso colocou o município entre os principais produtores de mel de Alagoas, quando antes ele nem entrava nas estatísticas”, informa.  

Risco de extinção

Apesar de estarem presentes na natureza e serem lembradas quando o assunto é produção de mel, as abelhas também desempenham um papel fundamental para os seres humanos e para a preservação da vida no planeta. Ao coletar néctar e o pólen, elas acabam garantindo a produção de vegetais, frutos e sementes.

Desse modo, cerca de 75% das culturas agrícolas dependem, em algum grau, de animais polinizadores, sendo as abelhas as mais eficientes nessa tarefa. Segundo a FAO, organismo da ONU para questões de alimentação e agricultura, das 100 principais espécies vegetais usadas como base para 90% de toda comida do planeta, 71 são polinizadas pelas abelhas.

Os especialistas, no entanto, vêm alertando para o risco de extinção de algumas espécies de abelhas e o perigo que isso representa para a biodiversidade. Entre as principais ameaças para as abelhas e outros polinizadores naturais, estão as mudanças climáticas, o desmatamento em áreas de preservação e as queimadas. No Brasil, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) instituiu o Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Insetos Polinizadores Ameaçados de Extinção (Pan Insetos Polinizadores), voltado a preservação de espécies ameaçadas como abelhas, borboletas e mariposas.

“É essencial pensar em formas de conservar espécies que promovem a polinização, tão importante para a biodiversidade nativa e para a agricultura, ou seja, para o que é cultivado e alimenta o planeta”, atesta a superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres.

Ela faz questão de ressaltar o caráter sustentável da apicultura e como sua expansão é importante para o agro alagoano. “Trata-se de uma atividade econômica que traz benefícios diretos a outras culturas, através da polinização, o que contribui ao mesmo tempo para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento do setor produtivo”, conclui a superintendente-adjunta.

Sistema Faeal/Senar leva atendimentos em saúde para Jaramataia

Os produtores rurais de Jaramatia e região receberam as equipes do Programa Saúde do Homem e Saúde da Mulher, do Sistema Faeal/Senar, nos dias 15 e 16 de agosto. A ação ocorre ao longo do ano, em todas as regiões do estado, promovendo atividades de prevenção e controle de doenças, além da promoção da saúde.

No dia 15, quinta-feira, foram realizadas 81 mamografias e 101 citologias. Na sexta-feira, dia 16, 133 homens fizeram o PSA e 98 o exame de toque retal, tudo avaliado pela equipe do médico urologista Mário Ronalsa. “Os dois dias contaram com grande adesão da população de Jaramataia, com muita organização e a parceria bem sucedida entre o Senar e a Secretaria Municipal de Saúde”, afirma Andréa Almeida, coordenadora dos programas.

As atividades também incluíram a realização de testes rápidos e atualização da caderneta de vacinação. “A prevenção é um dos objetivos centrais desses programas. Por isso, além dos exames, são realizadas palestras e promoção de atividade física, colaborando diretamente para o sucesso dessas ações do Senar”, completa Andréa Almeida.

Vale lembrar que os programas de saúde promovidos pelo Senar Alagoas tem como objetivo sensibilizar e conscientizar a população do meio rural sobre a importância de boas práticas para a promoção da saúde. Conteúdos sobre higiene pessoal, planejamento familiar e prevenção de doenças integram a programação desses encontros. Além disso, os resultados dos exames auxiliam no diagnóstico e tratamento de doenças graves como câncer e infecções sexualmente transmissíveis.

 

Senar promove intercâmbio entre olericultores no sertão de Alagoas

Fora do meio rural, poucas pessoas sabem o significado do termo olericultura, uma área da horticultura que produz vegetais para o consumo alimentar como verduras, legumes, tubérculos, especiarias, dentre outras culturas. Foi pensando em ampliar o conhecimento e abordar os desafios e as possibilidades da olericultura no sertão alagoano, que o Sistema Faeal/Senar promoveu o I Intercâmbio de Olericultores da região, na zona rural de Olho D’Água das Flores.

 “O intercâmbio proporcionou uma vasta troca de experiências entre os produtores participantes, onde eles puderam compartilhar os desafios enfrentados e conversar sobre as potencialidades que podem alavancar suas produções”, afirma a técnica de campo do Senar Alagoas, Karina Venâncio, uma das organizadoras do evento, junto com o supervisor da ATeG, Ellyson Rocha. 

Foram eles que detectaram a necessidade do intercâmbio e o impacto positivo que essa ação traria aos produtores. “É importante a troca de conhecimento, a partir da visita a uma propriedade de sucesso, na mesma região. Essas experiências estimulam o olericultor a reduzir custos e maximizar a produção”, diz Ellyson Rocha.

Também participaram da programação, os técnicos André Luiz Pereira Barbosa, que atua em Limoeiro de Anadia, que ministrou uma oficina sobre biofertilizantes e  Moabe Venâncio, que acompanha o produtor-anfitrião do evento, José Ronaldo dos Santos, em Olho D’Água das Flores.

O intercâmbio contou com a presença de 22 produtores, atendidos no município de Santana do Ipanema, com um resultado prático bastante positivo para todos. “Eles saíram do encontro com ideias claras sobre os temas abordados e muito animados sobre como aplicar as novas técnicas em suas propriedades”, informa Karina Venâncio. 

Ela também explica que a troca de experiências não só ampliou o conhecimento técnico de todos os envolvidos, mas também fortaleceu os laços de colaboração dentro da comunidade agrícola. “O evento cumpriu plenamente o seu objetivo de promover inovação e crescimento entre os produtores”, completa a organizadora.

A superintendente-adjunta do Senar Alagoas, Luana Torres, explica que o sucesso da iniciativa estimula o planejamento de ações semelhantes, em outras cadeias produtivas. “O intercâmbio é muito importante, já que além de adquirir ensinamentos práticos, os participantes têm a oportunidade de conhecer outras realidades, compartilhando vivências e técnicas”, afirma.

 

Relatório comprova status sanitário livre de Influenza Aviária e Doença de Newcastle no país

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) enviou ao Sistema Faeal/Senar o Relatório do Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, referente ao primeiro ciclo de 2023, que realizou investigações clínicas e epidemiológicas em todo o país, incluindo Alagoas. Junto ao relatório, o ministério também encaminhou o sumário executivo do plano.

Para o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, a investigação constante é necessária, assim como a articulação do Mapa com órgãos estaduais de controle e com o setor produtivo de cada estado. “É preciso a união de todos para que seja cumprido o que foi orientado no plano de vigilância, mantendo a segurança nas criações”, afirma.

Segundo o relatório, não houve detecção de amostras positivas de Influenza Aviária e Doença de Newcastle em aves comerciais no último ciclo do plano de vigilância e, por consequência, o país mantém o status sanitário de livre de IA e DNC frente à Organização Mundial de Saúde Animal e aos parceiros comerciais.

Outro dado importante, que consta no relatório, é a informação de que o Mapa integrou a vigilância genômica ao sistema de vigilância de IA e DNC, com o objetivo de monitorar a evolução viral, o impacto epidemiológico e melhor compreender a transmissibilidade e patogenicidade do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.  

A utilização dessa ferramenta genômica propiciou apoio na avaliação de risco para saúde pública. Até o presente momento, não houve casos confirmados de IAAP em humanos no Brasil.

Em Alagoas, a Adeal participou da coleta de amostras que fizeram parte do inquérito soroepidemiológico do Plano de Vigilância de IA e DNC. Neste segundo ciclo, referente a 2024, o trabalho de campo foi realizado em 22 propriedades sorteadas, nas diversas regiões do estado. O material foi devidamente encaminhado para análise em laboratório oficial do Mapa.

Para acessar o Sumário Executivo, clique aqui.

Para acessar o Relatório do Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, clique aqui.

Representantes do Sistema Faeal/Senar tomam posse em comitê da Semarh

A superintendente-adjunta do Senar/AL, Luana Torres, e a analista, Carla Christine Lima, tomaram posse nesta terça-feira (23), como representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) no Comitê Consultivo da Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (Pepsa). A solenidade aconteceu na sede da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh).

Além das representantes da Faeal, outros integrantes do setor produtivo do estado tomaram posse, dentre eles, Gabriel Cedrim e Jannyne Barbosa, da ABIH/AL e Yuri Barbosa e Luzenilton Brito, da Usina Coruripe.

O Comitê Consultivo tem a função de garantir a representatividade do Governo do Estado, do setor produtivo e da sociedade civil nas discussões e decisões relacionadas à Pepsa.

Durante a cerimônia, o secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas, Gino César, agradeceu a disponibilidade dos novos participantes e destacou a importância da integração entre os diferentes setores para o sucesso das políticas ambientais.

“A participação do setor produtivo é crucial para a implementação eficaz dessa política. A colaboração entre governo, setor produtivo e sociedade civil é fundamental para o desenvolvimento sustentável de Alagoas”, afirma o secretário.

O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) busca incentivar financeiramente práticas sustentáveis relacionadas à promoção de serviços ecossistêmicos, como a captura de carbono, a redução de emissões de gases de efeito estufa e conservação da biodiversidade, recursos hídricos e solo.

Senar/AL inicia mais uma turma de Aprendizagem Profissional com foco na Administração Rural

O Senar/AL deu início hoje (22), a mais uma turma do Curso de Administração Rural, dentro do Programa de Aprendizagem Profissional, que compreende a articulação curricular entre formação e trabalho, promovendo o desenvolvimento profissional de jovens e capacitando-os para o ingresso no mercado de trabalho. 

A nova turma acontece na Usina Seresta e conta com 10 alunos, que terão 800 horas/aulas divididas entre teoria e prática. O encerramento do curso está previsto para maio de 2025. 

“Já formamos uma turma no segmento da cana-de-açúcar, também com 10 jovens, encerrado no mês de junho, com a contratação de dois alunos no final da aprendizagem”, informa a gerente técnica do Senar/AL, Graziela Freitas.

Ela explica que podem participar do Programa de Aprendizagem, jovens com idade entre 14 anos completos e 24 anos incompletos, que tenham concluído ou estejam cursando o ensino fundamental ou médio. “A preferência é pelo jovem de baixa renda e de famílias de trabalhador ou produtor rural”, afirma.

O programa é realizado em parceria com empresas rurais que se enquadram na legislação, no que diz respeito à obrigação de contratação de aprendizes, com assinatura da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do aprendiz e Contrato de Aprendizagem por tempo determinado, não podendo ultrapassar o período de dois anos.

A gerente também ressalta que o planejamento curricular das ações do Programa de Aprendizagem Profissional Rural engloba três núcleos: Básico, Específico e Prática Profissional, intercalando conhecimentos teóricos e práticos, de forma progressiva.

“Isso permite o desenvolvimento de competências básicas para o trabalho, conteúdos técnicos-profissionalizantes e a aplicação do embasamento teórico à situação real de trabalho, estimulando os jovens a desenvolver autoestima, criatividade, cidadania, responsabilidade social, ambiental e ética”, finaliza Graziela Freitas.

Sistema Faeal/Senar terá espaço físico permanente no Parque da Pecuária 

Os presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas, Álvaro Almeida, e da Associação dos Criadores de Alagoas, Domício Silva, assinaram na tarde desta segunda-feira (15), o contrato de comodato que estabelece a cessão de uma área fixa no Parque de Exposição José da Silva Nogueira. 

O novo espaço físico será utilizado pelo Senar/AL para realização de reuniões, palestras, encontros, eventos, cursos, capacitações e participação nas exposições que acontecem, anualmente, no Parque da Pecuária.

“Trata-se de mais uma conquista do setor produtivo da agropecuária em Alagoas, já que o espaço físico de quase 150 metros quadrados estará apto a receber produtores, convidados e a sociedade em geral, de forma confortável e segura”, informa o presidente da Faeal, Álvaro Almeida. 

O Parque da Pecuária é palco dos principais eventos do setor em Alagoas, a exemplo da Expoagro, que a cada ano recebe público recorde com uma programação diversificada. “Estamos reforçando a parceria com o Senar, que agora passa a ter um espaço permanente nas instalações do parque”, diz Domício Silva.

Álvaro Almeida também destaca que o espaço fixo do Senar no parque amplia o alcance e a importância do agronegócio no desenvolvimento do estado. “Vamos executar um projeto que vai permitir conforto e comodidade ao nosso público e, ao mesmo tempo, garantir ainda mais visibilidade à marca”, afirma o presidente da Faeal.

Senar lança aplicativo para facilitar acesso a dados e otimizar gestão agropecuária

Os produtores rurais de Alagoas já podem acessar mais uma inovação lançada pelo Senar, para facilitar a vida do homem no campo, com informações gerenciais e da produção ao alcance das mãos. O Conecta Produtor é o aplicativo do maior programa de assistência técnica às propriedades rurais do Brasil. 

Trata-se de uma ferramenta desenvolvida para simplificar e otimizar a gestão agropecuária, com acesso fácil às orientações recebidas e atividades disponibilizadas pelos técnicos do Senar. “Ao baixar esse aplicativo, o produtor terá acesso a todos os dados da propriedade dele”, explica Sidney Rocha, gerente de Assistência Técnica e Gerencial do Senar/AL.

Ele explica que os produtores assistidos pela ATeG passam a ter um atendimento customizado, acompanhando todas as atividades que estão sendo realizadas nas suas propriedades. “Através do aplicativo, eles podem saber o que está sendo feito, como funciona a assistência técnica, acessar os dados produtivos e, dessa forma, compreender a logística de trabalho do Senar”, completa o gerente.

A superintendente-adjunta do Senar/AL, Luana Torres, explica que o objetivo dessa inovação é promover ainda mais a difusão do conhecimento no campo. “Depois que baixar o Conecta, o produtor recebe um login e uma senha que garantem um acesso aos dados, às atividades realizadas, às ações e orientações técnicas, tudo de forma acessível e customizada”, afirma.

Com esse acesso sistemático aos dados e informações, o produtor rural pode acompanhar a evolução dos trabalhos na propriedade e a aplicação de recursos. “O aplicativo aponta o fluxo de caixa, quanto ele investiu, quanto ainda precisa ser investido, tudo isso na palma da mão”, resume.

O aplicativo já está disponível nas principais lojas de aplicativos, tanto no sistema IOS quanto Android. Para baixar, basta acessar o link: https://app-conecta-produtor.senar.org.br/

População da Barra de São Miguel recebe atendimento dos Programas Saúde do Homem e Saúde da Mulher Rural

As equipes dos Programas Saúde do Homem e Saúde da Mulher , promovidos pelo Sistema Faeal/Senar, realizaram nesta quinta-feira (04) e sexta-feira (05) o atendimento aos produtores rurais do município da Barra de São Miguel. Foram realizadas 59 citologias e 79 mamografias nas mulheres inscritas. Entre os pacientes do sexo masculino, foram 115 exames de PSA e toque retal, além de exames clínicos do pênis.

A ação é fruto de uma parceria firmada entre a Faeal, por meio do seu presidente Álvaro Almeida, e o prefeito Benedito de Lira, da Barra de São Miguel. Numa primeira fase do Programa Saúde do Homem, em 19 de junho, uma equipe especializada já havia coletado sangue dos produtores rurais, para o exame de PSA. “Os resultados foram entregues hoje pelo médico Mário Ronalsa, que complementa o atendimento com o exame de toque retal, explica Andréa Almeida, coordenadora dos programas.

Além dos exames realizados em homens e mulheres, os programas de saúde promovidos pelo Senar Alagoas tem como objetivo sensibilizar e conscientizar a população do meio rural sobre a importância de boas práticas para a promoção da saúde. Palestras sobre higiene pessoal, planejamento familiar e prevenção de doenças fazem parte da programação desses encontros. Os resultados dos exames auxiliam no diagnóstico e tratamento de doenças graves como câncer e infecções sexualmente transmissíveis.

“Nossa missão é garantir mais informação e sobretudo a realização de exames gratuitos para quem mora no interior do nosso estado, Com isso, ajudamos a detectar problemas sérios, como o câncer de colo do útero, de próstata e de pênis, dentre outras enfermidades”, afirma a gerente técnica do Senar/AL, Graziela Freitas, que esteve presente nas ações desenvolvidas nos últimos dois dias, na Barra de São Miguel.

Equipe do Sistema Faeal/Senar participa de reuniões com setor produtivo

Um encontro realizado nesta segunda-feira (01), na sede da Associação Alagoana dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (AACCMM), contou com a participação da analista de arrecadação do Senar/AL, Carla Christine, e da técnica de campo, Bruna Brasil. 

A palestra de Bruna Brasil abordou o funcionamento da gerência de Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATeG), com foco no trabalho realizado junto aos criadores de equinos em Alagoas.

A analista Carla Christine, por sua vez, mencionou  a importância do recolhimento da Contribuição Sindical Rural para o fortalecimento do setor agropecuário. Durante a sua palestra, ela também citou os serviços disponíveis na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e o trabalho desenvolvido pela Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) em âmbito nacional.

“Esse trabalho de difusão das nossas ações é fundamental para esclarecer a necessidade de fortalecer a arrecadação, já que a contribuição de todos garante a efetividade dos nossos bons resultados”, afirma.

Copra

Na quarta-feira (03), a visita do setor de arrecadação foi na Copra, empresa alagoana pioneira e referência nacional na produção de óleo de coco extravirgem, que atua há 25 anos no mercado. A analista Carla Christine foi recebida por Adriano Venâncio, coordenador de Gente e Gestão do grupo. Na pautal, orientações sobre a aquisição produtos agropecuários e a Contribuição Previdenciária Rural.