O Sistema Faeal/Senar, a partir do Comunicado Técnico emitido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), reforça a importância da manutenção dos protocolos de segurança já adotados, no Brasil e em Alagoas, contra a gripe aviária. A medida se dá após a confirmação, no último dia 15 de maio, do primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no Brasil. 

O caso foi registrado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e confirmado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Em nota oficial, o ministério alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. A população pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. 

O Mapa deixa claro que o risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas). As medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população.

“É importante destacar que o Brasil possui um forte sistema de defesa sanitária, graças ao trabalho do Serviço Veterinário Oficial, em conjunto com os produtores rurais e demais elos da cadeia produtiva. Em Alagoas, o trabalho realizado pela Adeal garante as inspeções em granjas e em criações de aves, além do atendimento e monitoramento em casos suspeitos de qualquer tipo de doença”, ressalta Luana Torres, superintendente-adjunta do Senar Alagoas.

A Adeal, em matéria publicada nesta segunda-feira (19), informou que não foram notificados casos de gripe aviária em território alagoano, e que os protocolos de prevenção à doença, já adotados pelo Estado, permanecem inalterados. O órgão informa ainda que esses procedimentos vêm sendo realizados no estado desde 2023, quando o vírus surgiu no Brasil, com a confirmação de um caso da doença em ave silvestre.

As medidas de biossegurança, a serem reforçadas pelos produtores, foram divulgadas no comunicado da CNA. Dentre as ações destacam-se: não permitir a entrada de pessoas estranhas e veículos na unidade produtora; lavar e desinfetar os veículos e equipamentos antes de entrar na propriedade; reforçar as práticas de higiene na granja; evitar contato com outras espécies de aves; fazer a revisão e manutenção das telas de proteção das instalações para evitar o acesso destes animais e blindar o ciclo da água, ou seja, não utilizar água de rios ou fontes descobertas, somente água tratada para o consumo das aves e para a nebulização.

“Todos esses cuidados são fundamentais, mas além disso é importante que os produtores fiquem atentos a qualquer sinal que indique doença ou comportamento anormal das aves. Em caso de suspeita, a Adeal deve ser informada imediatamente”, alerta Luana Torres. As notificações também podem ser feitas diretamente ao SVO, clicando aqui.

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