Na última terça-feira, 18, o novo presidente do Sistema Fecomércio em Alagoas, Gilton Lima, visitou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas, Álvaro Almeida. A visita à sede da Faeal teve o objetivo de reiterar a parceria entre as duas instituições para o desenvolvimento do setor produtivo alagoano.
“Queremos dar continuidade a essa parceria e, no que depender de nós, estamos abertos para aprimorá-la. Entendemos que as três casas – Fecomércio, Fiea e Faeal – precisam andar juntas em todos os sentidos. O comércio não vive sem a indústria e nós não vivemos sem a agricultura”, destacou Gilton Lima.
Álvaro Almeida ressaltou a satisfação em receber o novo presidente da Fecomércio. “As instituições sempre tiveram um relacionamento muito próximo e respeitoso, em prol do desenvolvimento do nosso segmento, que é quem gera empregos e renda para o Estado de Alagoas. Entendemos que esta parceria continua e desejamos sucesso ao Gilton Lima à frente da Federação do Comércio”, afirmou o presidente da Faeal.
Produtores de laranja e banana do município de Santana do Mundaú vêm sendo beneficiados pelo Frutec, projeto de assistência técnica e gerencial realizado pelo Senar Alagoas em parceria com o Sebrae AL, por meio do Sebraetec.
Na última quarta-feira, 13, o coordenador técnico da ATeG no Senar Central, Eduardo Gomes, visitou duas propriedades rurais acompanhado de técnicos do Senar Alagoas. Assistidos pelo Senar e Sebrae desde outubro de 2017, os produtores Davi César e Manuel Ferreira ressaltaram o interesse em formar um grupo para contratar definitivamente o técnico após o término do projeto, previsto para junho de 2020.
Em uma das propriedades, o técnico do Senar precisou colocar em prática as técnicas de aproximação para quebrar a desconfiança do produtor. Na outra, o produtor aplica 100% das sugestões do técnico. A diferença entre os dois pomares foi notória.
“Na propriedade onde houve relutância para adotar as medidas sugeridas, verificamos a presença da praga mais forte. Na outra propriedade, encontramos a laranja com uma presença de pragas em nível de controle e a banana sem apresentação de pragas e doenças”, relata Luana Torres, coordenadora de ATeG do Senar em Alagoas.
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Presidente da CNA, João Martins, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, assinam convênio
Brasília (13/11/2019) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) lançaram o projeto Prospera Agropecuária Semiárido, na quarta (13), em Brasília.
A assinatura do convênio contou com a presença do presidente do Sistema CNA/Senar, João Martins, da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, do presidente da Anater, Ademar Silva Junior, de autoridades, convidados e integrantes do Sistema CNA/Senar.
“Isso é a concretização de um sonho, levarmos tecnologia com assistência técnica ao meio rural nordestino. Temos milhões de pessoas que vivem na região e precisamos dar a essas pessoas conhecimento para que possam ser competitivas. Hoje é o marco inicial de uma grande mudança do meio rural nordestino”, afirmou o presidente da CNA e do Conselho Deliberativo do Senar, João Martins.
O projeto pretende aumentar a cobertura de assistência técnica rural, promover e fortalecer as organizações de produtores rurais, desenvolver e agregar valor à produção agropecuária sustentável da região semiárida. Os objetivos estão alinhados com o Programa AgroNordeste, lançado recentemente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Sem assistência técnica não vamos mudar a agricultura brasileira. É um orgulho ter hoje a Anater no Ministério da Agricultura para, junto com o Senar, fazermos a boa assistência técnica. Temos que trabalhar em conjunto porque precisamos dar resultados e renda para esses agricultores que estão lá esperando, com esperança, esse nosso programa”, afirmou a ministra Tereza Cristina. “Nós conhecemos o trabalho do Senar na assistência técnica que realmente dá resultado.”
“Com esses resultados, queremos mostrar ao governo federal que com a assistência técnica vamos ter pessoas saindo da linha da pobreza no meio rural, produzindo, gerando riqueza e tendo estímulo para melhorar cada vez mais”, frisou Tereza Cristina.
“Estamos assinando o primeiro ato conjunto com a Anater. Com essa parceria, iremos para dentro da propriedade começar uma ação revolucionária de transformação de vidas no meio rural nordestino”, afirmou o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara.
Ao todo, estão previstos mais de R$ 120 milhões em recursos para a execução do Prospera Agropecuária Semiárido. As ações serão direcionadas para pequenos e médios produtores rurais.
“Se considerarmos que em cada propriedade há uma média de seis pessoas, estaremos impactando diretamente e mudando a vida de 100 mil pessoas ao custo de R$ 1.200 em dois anos”, ressaltou Carrara, e finalizou. “O ideal é plantar essa semente no Semiárido, fazer o produtor rural saber que é necessário conhecer sua propriedade com números para tomar as decisões corretas que tragam renda.”
O presidente da Anater, Ademar da Silva Jr., destacou que a parceria trará conhecimento para a assistência técnica desenvolvida pela agência porque o Senar tem know-how na área, além do diferencial que é a gestão da propriedade rural.
“É um orgulho assinar esse convênio com o Senar porque a gente sabe que rapidamente os resultados vão aparecer e, mais do que fazer um trabalho conjunto, é levar desenvolvimento para uma região tão carente como o Nordeste”, disse.
Segundo o presidente da Anater, é preciso levar “tecnologia e conhecimento para que esses pequenos e médios e produtores do Nordeste possam produzir com escala para sobrevivência, mas também para atender o mercado em geral.”
O projeto – Entre as metas do Prospera Semiárido estão atender 17.144 produtores de 10 estados da região: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Além disso, o projeto prevê a implantação de controles gerenciais em 100% das propriedades atendidas; apoiar o empreendedorismo, inovação e implantação de tecnologias de gestão, produção e boas práticas agropecuárias e promover o aumento de produtividade e lucratividade das propriedades rurais atendidas.
Representantes de instituições se reúnem para definir detalhes do lançamento
O Programa Estadual de Construção de Barragens Subterrâneas já está pronto e deve ser colocado em prática no primeiro semestre de 2020. Este programa será implementado com base no mapa de áreas potenciais à construção de barragens subterrânea, resultado do Projeto Zonbarragem, conduzido pela Embrapa Solos e Embrapa Semiárido, Asa Brasil, Governo do Estado e parceiros, com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária (Faeal). A solenidade de lançamento do mapa e do programa está prevista para o próximo mês.
Segundo o secretário executivo de Gestão Interna da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Alex Gama de Santana, o investimento inicial no programa será de R$500 mil para a construção de 50 barragens subterrâneas. “A Semarh tem muitos programas, como os de perfuração de poços, dessalinização, infraestrutura hídrica, conservação de mananciais e o Água para Todos, os recursos são limitados, mas nós não poderíamos deixar de investir nas barragens. A nossa ideia é buscar recursos junto ao Governo Federal para ampliar o programa”, ressalta.
O Programa Estadual de Construção de Barragens Subterrâneas tem como base, além do ZonBarragem, o projeto-piloto desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – em parceria com o Sebrae AL. A barragem construída no município de São José da Tapera tem capacidade para garantir água o ano inteiro, para cinco famílias.
“Foi a partir dessa experiência e do ZonBarragem que nós decidimos mobilizar diversas instituições e contamos com o apoio da deputada estadual Fátima Canuto, que promoveu uma audiência pública para discutir a criação deste grande programa, capitaneado pelo Estado, com o objetivo de beneficiar milhares de agricultores familiares, gerando renda, emprego e desenvolvimento para o nosso semiárido”, relembra o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.
“Essa é uma iniciativa importantíssima para Alagoas. No projeto-piloto que fizemos em parceria com o Senar, pudemos perceber como é importante implantar esse programa de barragens subterrâneas e o impacto que ele pode trazer para a agricultura familiar. Não há dúvida de que teremos um avanço muito grande na estruturação e fornecimento de água para essa população”, afirma Ronaldo Moraes, diretor técnico do Sebrae em Alagoas.
Para escolher os locais onde as barragens serão construídas, o programa utilizará o zoneamento de áreas propícias realizado por pesquisadores da Embrapa e parceiros. Inédito no semiárido brasileiro, o estudo chegou a ser interrompido após um corte de recursos financeiros do Governo Federal. Foi quando a Faeal entrou no circuito e provocou o Sebrae Alagoas, que, por sua vez, decidiu apoiar a conclusão da pesquisa.
“O Mapa está sendo finalizado, foi dividido em sete microrregiões e sua validação em campo está sendo concluída até o final deste mês, na microrregião de Batalha. Em seguida, voltaremos para o laboratório e finalizaremos o mapa, para que seja lançado juntamente com o programa de construção de barragens subterrâneas, previsto para dezembro”, pontua a pesquisadora da Embrapa Solos, Sonia Lopes.
“A barragem subterrânea é uma tecnologia social hídrica de estoque de água para convivência com o semiárido que tem tirado muitas famílias da linha da pobreza, gerando alimentos e dignidade para o povo da região”, destaca o coordenador estadual da Asa Brasil, Julio César Dias.
Evento acontece no auditório da Faeal (Fotos: Saulo Coelho/Embrapa)
Produtores alagoanos e de outros estados participam, nos dias 12 e 13, do Seminário de Produção de Grãos 2019. Promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), Sebrae Alagoas, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Embrapa e Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seagri), o evento reúne especialistas de todo o Brasil, no auditório da Faeal, para discutir questões relacionadas ao cultivo e a diversificação de grãos, com foco em novas tecnologias e baixo custo.
A programação inclui 12 palestras e temas como implantação do sistema de plantio direto em solos de áreas de produção de grãos da região SEALBA (Sergipe, Alagoas e Bahia); oportunidades e desafios para o cultivo do milho em Alagoas; estratégias para o aumento da eficiência da fixação biológica do nitrogênio em soja, nas áreas de primeiro ano de cultivo; perspectivas de produção de algodão e pulses, entre outros.
“As discussões das quatro primeiras edições do seminário sempre foram focadas nos materiais disponíveis e adaptados para a região. A partir desta quinta edição, começamos a direcionar o foco para questões sobre as tecnologias e de que forma elas podem ajudar a resolver problemas enfrentados pelos produtores pioneiros na região SEALBA, a exemplo da baixa produtividade da soja de primeiro ano em algumas áreas”, exemplifica a coordenadora da Unidade de Execução de Pesquisa da Embrapa em Rio Largo, Walane Ivo.
Segundo o diretor técnico do Sebrae em Alagoas, Ronaldo Moraes, o investimento na diversificação de culturas é importante para o desenvolvimento do Estado. “Há alguns anos estamos buscando alternativas para as áreas deixadas pela cana de açúcar, num trabalho de parceria entre Governo do Estado, Sebrae, Faeal, Embrapa, empresas de fertilizantes, sementes, entre outros grandes negócios. O objetivo é fortalecer a produção de grãos que, por sua vez, acaba dando suporte para outras cadeias, como avicultura, suinocultura, bovinocultura de corte e leite”, observa o diretor.
Para o secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura, Silvio Bulhões, Alagoas tem potencial para triplicar ou quadruplicar a área de produção de grãos nos próximos anos. “Temos diferenciais competitivos, não só por questões de solo e clima, como pela qualidade do grão que produzimos. Na questão comercial, a nossa produção se dá em momento anterior ao dos grandes estados e isso pode fazer de Alagoas um grande vendedor de sementes. Além disso, temos um consumo considerável de grãos e ainda importamos cerca de 90% do que consumimos. Tudo isso mostra que há um grande espaço para o crescimento”, avalia.
O presidente da Comissão de Grãos na Seagri, Hibernon Cavalcante, ressalta que o crescimento da produção em Alagoas tem chamado a atenção de produtores de outros estados. “Começamos com algumas centenas de hectares e hoje temos entre 6,5 mil e 7 mil ha tecnificados, ou seja, uma evolução muito grande em cinco anos, que está causando curiosidade. Estamos recebendo solicitações de novas áreas para plantio, vindas do Rio Grande do Sul ao Maranhão”, diz.
Álvaro Almeida: “Seremos um dos maiores produtores de grãos do Nordeste”
“Nós temos um solo perfeito, o incentivo do Governo do Estado para que possamos exercitar a produção de grãos, considerada tão muito importante para o produtor e o Estado de Alagoas, pois ocupa áreas ociosas, gera emprego e renda. Não tenho dúvidas de que, em breve, Alagoas será um dos maiores produtores e grãos do Nordeste brasileiro”, vislumbra o presidente da Federação da Agricultura, Álvaro Almeida.
O produtor alagoano Everaldo Tenório foi o primeiro no Nordeste a vender soja para outros estados. Na sua avaliação, o investimento na produção do grão foi assertivo. “O Nordeste tem uma deficiência muito grande de proteína e hoje eu forneço para a região, tudo isso porque passei a trabalhar com uma nova cultura, que também ajudou a melhorar a produtividade da cana e garantiu aumento de renda”, avalia.
De olho no mundo
O superintendente regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Alay Correia, destaca a importância do incentivo à produção de grãos, sobretudo, pelo potencial do Brasil no cenário internacional. Uma projeção da produção de alimentos para 2026/2027 aponta que o país tem 41% de possibilidade de crescimento, percentual muito acima do previsto para a China (15%); União Europeia (12%); Estados Unidos (10%), Canadá (9%) e Rússia (7%).
“O Brasil será o país com mais chances de ocupar o mercado internacional. Enquanto outras nações já esgotaram sua capacidade de produção, nós temos tecnologia, território, todas as condições de produzir alimento para o mundo. Portanto, não há nada melhor do que assegurar que todo o setor produtivo de Alagoas seja orientado para a produção de grãos”, afirma Correia.
Presidente da Faeal e gestores da Cameal discutem detalhes do seminário
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – e a Câmara de Mediação e Arbitragem de Alagoas – Cameal – realizarão, no próximo dia 25 de novembro, a partir das 9 horas, o Seminário Arbitragem no Agronegócio. O evento gratuito acontecerá na sede da Faeal e será ministrado por Eliana Baraldi, advogada, árbitra de diversas câmaras nacionais e estrangeiras, mediadora, ex-presidente da Câmara de Mediação e Arbitragem das Sociedades dos Advogados da OAB/SP e doutora em Direito Internacional pela USP.
O objetivo da palestra é difundir a arbitragem como um importante instrumento para que o produtor rural possa resolver seus litígios de forma extra-judicial, sobretudo, em questões patrimoniais. Para isso, basta que as partes incluam, em contrato, uma cláusula se comprometendo a submeter eventuais litígios ao juízo arbitral. A partir do acordo de vontades, a decisão, em situações de litígio, passa a ser dos árbitros escolhidos pelas partes.
“A arbitragem é um caminho diferente do judiciário. É um processo extra-judicial, com muito mais celeridade e sigilo. O grande ganho do produtor rural ou de qualquer pessoa que utiliza a arbitragem é que, diferentemente do poder judiciário, onde um processo pode demorar anos, é possível resolver litígios em até três meses. Além disso, há a questão da confidencialidade. Tudo o que é tratado na Câmara fica restrito às partes”, explica a presidente da Cameal, Lavínia Guimarães Mata.
Segundo Lavínia, a utilização da arbitragem no agronegócio já é uma realidade em outros estados brasileiros. “Precisamos avançar em Alagoas e, por isso, viemos buscar parceria com a Federação da Agricultura. Começaremos a aproximar a arbitragem dos produtores rurais locais”, comenta a presidente da Cameal.
“Essa parceria da Faeal com a Câmara de Arbitragem é mais um importante passo no sentido de garantir, aos produtores rurais de Alagoas, o portunidades para que eles possam resolver seus litígios de forma muito mais célere. A Cameal tem sua legislação própria e permite que isso aconteça, sem maiores constrangimentos entre as partes e sem a morosidade que infelizmente verificamos no judiciário. Se o produtor absorver esta mensagem, sem dúvida, o maior beneficiado será ele”, ressalta o presidente da Federação da Agricultura, Álvaro Almeida.
Após vencer o câncer, a médica Eliane Rosas usa a própria história para conscientizar mulheres em Mar Vermelho
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – já realizou 1.463 exames em Mar Vermelho, entre PSA (773) toques retais (405) e citologias (285). O balanço é das cinco edições dos programas de saúde realizadas em parceria com a Prefeitura do município, de 2013 a 2019. A última edição aconteceu nessa sexta-feira, 1º de novembro.
A ação marcou o fim da campanha Outubro Rosa e o início do Novembro Azul. Os homens lotaram a Creche Maria Odete Lopes de Almeida, assistiram à palestra do urologista Mário Ronalsa, da Sociedade Brasileira de Urologia – SBU –, sobre doenças da próstata, e se submeteram aos exames de PSA e Toque.
“Não só as mulheres, mas os homens aqui em Mar Vermelho estão mostrando que querem se cuidar. Começamos o nosso Novembro Azul com o pé direito mais uma vez e só temos a agradecer ao Senar, pela parceria, e, especialmente, à nossa equipe da Saúde pela mobilização”, comenta a prefeita de Mar Vermelho, Juliana Almeida.
Prefeita Juliana Almeida entrega kit a Expedito dos Santos, o primeiro homem a concluir todos os exames
Aos 53 anos, o pintor Expedito Alves dos Santos retornou a Mar Vermelho após morar 32 anos em São Paulo. E foi na cidade natal que ele se submeteu, pela primeira vez, ao exame do toque. “Eu só fazia o de sangue, mas aqui, na palestra, o médico mostrou a importância de fazer todos os exames e eu fiz. É tudo muito rápido, tranquilo, não há o que ter medo. O importante é se cuidar”, diz.
Já as mulheres foram atendidas na Unidade Básica de Saúde Humberto Gomes de Melo. A ação registrou 160 testes rápidos de HIV, Sífilis, Hepatites B e C. Também foram realizados testes de glicemia, aferição de pressão arterial, consultas médicas e uma palestra sobre câncer de mama e de útero ministrada pela clínica geral do município, Eliane Rosa. Há cinco anos, ela foi diagnosticada com câncer de mama e hoje usa o seu exemplo de vida para conscientizar outras mulheres.
“Sempre deixo elas cientes de que a prevenção é o melhor caminho. Não que eu não tenha me prevenido, eu sempre mantive meus exames em dia, mas fui pega de surpresa. Senti um incômodo no peito, não encontrei nada no autoexame, como é de costume, mas imediatamente corri para fazer exames, fui diagnosticada, passei por quimioterapia, radioterapia e me curei”, relembra Eliane.
Álvaro Almeida fala para mulheres de Mar Vermelho
Os programas de Saúde do Senar também oferecem outros serviços como distribuição de cartilhas sobre câncer, cuidados com o coração e com a pele, kits de higiene pessoal e lanche para a comunidade.
“A cada realização dos programas de saúde, nós nos sentimos realizados, pois cumprimos fielmente a missão do Senar, que, além da educação profissional e assistência técnica, também contempla atividades de promoção social. O estado de Alagoas é pioneiro na realização de programas de saúde reunindo homens e mulheres, serviu de modelo para todo o país. Não há dúvidas de que nós já ajudamos a salvar muitas vidas por meio dessas ações e isso nos enche de orgulho”, afirma o presidente do Conselho Administrativo do Senar AL e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas, Álvaro Almeida.
Palestra sobre doenças da próstata, ministrada pelo urologista Mário Ronalsa
Quem visita a 69ª Expoagro, no Parque da Pecuária, e compra uma broa ou um doce no estande da Associação de Mulheres Produtoras de Broas e Outros Produtos Alimentícios da Agricultura Familiar de Taboquinha – Asprobroas – , leva para casa um certo sabor de Senar. É que as mulheres do povoado situado no município de Arapiraca, agreste alagoano, foram capacitadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, nos cursos de Processamento da Mandioca e Industrialização de Doces. Os resultados são as guloseimas que sobressaltam aos olhos e saciam o paladar de alagoanos e turistas.
A Asprobroas foi fundada em 2010 como resultado de um trabalho, envolvendo população e poder público, de fortalecimento e resgate do papel da mulher na comunidade, aumento dos ganhos familiares e integração do povoado Taboquinha às políticas públicas. Hoje, as 22 associadas produzem uma variedade de produtos que, além das broas e doces, inclui bolos, pães, brigadeiro, suco e pudim de mandioca, entre outros. O montante de alimentos processados por mês chega a 2 mil quilos.
A produção inicia desde o preparo do solo, no plantio, passando pela colheita e processamento da mandioca, até a etapa final da embalagem do material. A atividade torna as mulheres legítimas empreendedoras rurais. Em 2013, a Asprobroas recebeu o prêmio Mulheres Rurais que Produzem o Brasil Sustentável, em Brasília, honraria concedida pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. Em 2014, as agricultoras alagoanas foram finalistas da Seleção Anual de Projetos da BrazilFoundation. Com muito orgulho, o Senar Alagoas faz parte dessa história.
Procuradora do MPT, coordenadora técnica do Senar e auditoras fiscais discutem ação na Expoagro
Na tarde deste sábado, 2 de novembro, equipes do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Superintendência Regional do Trabalho em Alagoas (SRTb-AL) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Alagoas) estarão no Parque da Pecuária, durante a 69ª edição da Expoagro, para conscientizar e orientar os produtores sobre a importância da contratação de jovens aprendizes nas propriedades rurais.
O objetivo é tirar dúvidas e sensibilizar os produtores sobre a importância do investimento em mão de obra qualificada para o crescimento dos negócios no campo. “Vivemos um momento de abertura de mercados internacionais, o Governo Federal tem firmado parcerias, nosso país já se destaca no agronegócio e a tendência é de que o mundo demande cada vez mais os nossos produtos. Podemos expandir a nossa produção, mas, para isso, precisamos da mão de obra qualificada”, analisa a procuradora do MPT, Virgínia Ferreira.
Segundo Virgínia, a falta de investimentos em qualificação de mão de obra reduz a produtividade no país. “O que o trabalhador brasileiro faz em uma hora, o norte-americano faz em 15 minutos e o alemão, em 20 minutos. Essa diferença se explica pela carência de profissionais qualificados, por isso, nós contamos com o Sistema S como um todo e com o Senar, especialmente, nessa aproximação com o agronegócio, para que consigamos avançar na qualificação dos nossos jovens e fazer com que eles tenham a oportunidade de se inserir no mercado de trabalho”, ressalta a procuradora.
Virgínia Ferreira destaca, ainda, a importância de programas como o Jovem Agricultor Aprendiz, do Senar, para que a juventude permaneça e produza na zona rural. “O último Censo do IBGE apontou que 70% da população do campo tem idade acima de 45 anos, ou seja, temos um envelhecimento em áreas rurais porque o jovem não quer ficar. Precisamos fazer com que ele tenha oportunidade de permanecer, goste e se identifique com as atividade do campo, que são tão importantes para o nosso país”, argumenta.
Reunião em dezembro De acordo com a lei, a presença de jovens aprendizes é obrigatória em todo empreendimento rural onde haja, no mínimo, sete funcionários. O percentual de aprendizes varia entre 5% e 15% do quadro funcional. O Ministério da Economia já notificou 145 produtores rurais alagoanos, para que atendam à legislação. A partir de uma interlocução com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), o Senar e o MPT, as notificações foram suspensas, enquanto se busca uma solução para os produtores e para os jovens.
No dia 4 de dezembro, representantes das instituições se reunirão com produtores rurais, na sede do Senar, em Maceió, para discutir a importância da aprendizagem no campo. “Nosso estado tem muitas vagas de aprendizes a serem preenchidas e nós estamos buscando o cumprimento da legislação”, destaca a procuradora do MPT, Virgínia Ferreira.
Segundo Graziela Freitas, coordenadora do Departamento Técnico do Senar em Alagoas, o Programa Jovem Agricultor Aprendiz é uma excelente oportunidade para os produtores e, sobretudo, para os jovens do campo, que não têm muitas oportunidades de aprender uma profissão. “Essa pode ser a grande chance na vida desses jovens, de ter uma ocupação, construir novos caminhos, mudar de vida e de comportamento, pois os cursos do Senar não focam somente em profissionalização, eles englobam habilidades que qualquer cidadão precisa saber para transitar bem dentro das empresas. Isso também é muito importante”, diz.
A auditora fiscal da Superintendência Regional do Trabalho em Alagoas, Dulciane Alencar, também reforça a importância da qualificação para os jovens da área rural. “Precisamos de uma educação de qualidade, voltada para a teoria e prática, o campo é um setor chave para Alagoas e é preciso investir nessa mão de obra. Sabemos que isso demanda uma mudança de mentalidade dos empregadores, mas estamos trabalhando para que eles se sensibilizem e percebam o quanto a falta de qualificação causa dificuldades, inclusive, para os negócios deles. O Brasil tem muita vocação agrícola, mas precisa de treinamento”, reforça.
Presidente da Faeal faz agradecimento ao governador do Estado (Foto: Thiago Sampaio/Agência Alagoas)
Com informações da Agência Alagoas
O governador Renan Filho atendeu ao pleito dos produtores de grãos alagoanos, representados pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal –, e assinou o decreto que concede crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS – nas operações internas e interestaduais do milho, milheto, soja e sorgo, feitas por produtores estabelecidos em Alagoas.
A solenidade de assinatura aconteceu nessa quinta-feira, 31 de outubro, na programação da Expoagro. Na oportunidade, Renan também visitou o estande da Faeal e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – montado no Parque da Pecuária, em Maceió.
“É importante registrar os nossos agradecimentos ao governador Renan Filho; aos secretários de Estado da Fazenda, George Santoro; da Agricultura, Silvio Bulhões; do Gabinete Civil, Fábio Farias; ao deputado federal Isnaldo Bulhões e a todos os que apoiaram o nosso pleito. Até o momento, todas as solicitações da Faeal foram atendidas por esta gestão e nós temos a certeza de que continuaremos contando com este apoio, pois o governo sabe que o setor rural contribui muito com a geração de renda e o desenvolvimento social no Estado”, afirma o presidente da Federação da Agricultura, Álvaro Almeida.
Governador, secretário da Agricultura e gestores da ACA, Faeal e Emater visitam estande da Faeal e Senar na Expoagro
O novo decreto desonera e reduz a carga tributária em 2% na venda dos grãos para dentro e fora de Alagoas. “O Governo do Estado já fez isso em benefício de outros segmentos. Nós desoneramos as cadeias produtivas do frango, do coco, do leite, da carne e agora dos grãos. Isso vai garantir aumento da área plantada, da produção e, por consequência, a geração de novos empregos”, explica o governador Renan Filho.
Um dos maiores produtores de milho do estado, José Almeida afirma que a medida é muito importante porque garante liquidez à produção. “Temos dificuldade de escoar a produção e, com esse incentivo, vamos conseguir chegar a outros Estados, a exemplo de Pernambuco e da Paraíba, com preço competitivo, que nos dará condições de brigar no mercado”, observa.
O produtor de grãos Ivanilson Araújo recorda que a assinatura do decreto atende a um pleito do setor. Segundo ele, a medida garante segurança comercial. “O governador foi sensível ao nosso pleito. Nós estamos muito satisfeitos porque o decreto vai nos dar uma abertura comercial muito grande. Vai possibilitar, também, a vinda de outros produtores aqui para o estado, porque temos ainda muita terra à disposição para a produção de grãos”, avalia.
Visita à sala do programa Bem+Agro
A previsão da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura – Seagri – é de que a safra de grãos 2019/2020 em Alagoas atinja a marca recorde de 5,7 mil toneladas.
“Desde 2015, quando o Governo do Estado passou a tratar a produção de grãos como prioridade, chegamos a aproximadamente 7 mil hectares cultivados com altíssima tecnologia. Trata-se de uma das culturas que mais crescem em Alagoas”, revelou o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Sílvio Bulhões.