CNA Jovem: alagoana chega à reta final

Maria Eduarda Xavier (estagiária sob supervisão)

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA – divulgou que o desafio final do programa CNA Jovem está se aproximando e, dentre os participantes, há a alagoana Lívia Chaves.

Natural de Maceió, Lívia tem 28 anos, é engenheira agrônoma, mestre em Produção Vegetal, com pesquisa na área de Tecnologia de Sementes, e doutoranda com estudos na área de Proteção de Plantas. Sua área de foco no programa é a institucional e seu projeto se chama Elo8.

O Elo8 nasceu a partir da percepção sobre a ausência de diálogo entre jovens do campo e da cidade. A ausência de diálogo é ocasionada por diversos fatores educacionais, sociais, culturais ou geográficos. O propósito do projeto é criar um espaço seguro para o diálogo sobre sustentabilidade do sistema alimentar, entre os diversos jovens que vivem entre a cidade e o campo.

“O tema guarda-chuva que direcionamos foi sistema alimentar, pois ele envolve toda cadeia, desde a produção do alimento até a comercialização. Acreditamos que é uma pauta comum, que une esses dois grupos”, explica Lívia Chaves

Muito já foi ensinado e aprendido ao longo dos últimos 10 meses de programa. Profissionais renomados nacional e internacionalmente realizaram mentoria com os jovens. Para chegar no desafio principal, é necessário participar de algumas etapas anteriores. No momento, o trabalho é para mapear os jovens líderes do campo e da cidade.

“Nós realizamos entrevistas com os jovens para levantar as necessidades e demandas e entender quais são as dores deles sobre o sistema alimentar. Assim, poderemos nos conectar genuinamente com o nosso beneficiário e trazer melhorias ao atual sistema alimentar”, pontua Livia Chaves, sobre o Elo8.

Senar Alagoas inicia mais uma turma de Aprendizagem Rural

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – iniciou as atividades educativas do Programa de Aprendizagem Rural no dia 7 de junho, com a turma de sete alunos do curso de Mecânico de Manutenção de Tratores, no auditório João Carlos, na sede administrativa do Senar, em Maceió. A iniciativa é fruto de uma parceria com a Caetex Florestal S/A, empresa que pertence ao Grupo Caeté. 

“A programação das aulas abrange todas as principais competências da ocupação possibilitando que o participante conjugue conhecimento e prática. A qualificação profissional básica abre caminhos para ofertas formativas complementares”, explica a coordenadora do Departamento Técnico do Senar Alagoas, Graziela Freitas.

O curso possui a duração de um ano, com carga horária de mil horas, divididas em módulos de habilidades básicas e específicas. Tem como público alvo adolescentes e jovens que estejam matriculados e frequentando a escola, no ensino fundamental ou médio, na faixa etária compreendida entre 18 e 24 anos. 

A conclusão desta turma está prevista para junho de 2022 e deve evidenciar ao final da capacitação em ordem de prioridade: competências técnicas; competências de educação permanente; competências sociais e interpessoais e valores humanísticos.

“É tudo muito novo, ainda estamos nos conhecendo e nos adaptando ao curso, mas tenho certeza que vou aprender muitas coisas que irei levar para minha vida profissional”, pontua o aluno jovem aprendiz Igor Faustino Lins.

Alunos durante a aula de relações interpessoais

Senar Alagoas capacita trabalhadores de usinas

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – capacita 544 trabalhadores das usinas Santo Antônio, em São Luiz do Quitunde, e Camaragibe, em Matriz de Camaragibe, por meio do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. São ofertados três cursos, de 180 horas cada: Mecanização Agrícola; Administração Rural; e Cultura da Cana-de-Açúcar. As aulas começaram no último dia 3 de maio e acontecem até o dia 8 de julho.

“Esse curso para mim foi uma maravilha, a cada dia de aula eu aprendo algo novo. Muita coisa sobre a cana que eu não conhecia, estou aprendendo com a professora Andrea.” explica o auxiliar de cargo da Usina Santo Antônio, Ronaldo Joaquim.

Os cursos são uma exigência do Ministério do Trabalho, com o objetivo de evitar demissão de trabalhadores no período de entressafra da cana-de-açúcar. Todos os participantes recebem uma bolsa de estudos paga pelas usinas. Para realizar as capacitações, o Senar utiliza recursos financeiros provenientes da contribuição previdenciária rural.

“Nós já chegamos a ter mil pessoas participando do programa FAT durante períodos de entressafra, dessa forma esses colaboradores são mantidos e qualificados,  que é muito importante para a volta ao trabalho na Usina.” pontua o superintende agrícola da Usina Santo Antônio, Marco Maranhão. 

O Senar Alagoas elaborou este programa com o objetivo de realizar cursos de aperfeiçoamento, visando promover a formação técnica profissional metódica em ocupações relacionadas ao meio rural, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico de trabalhadores rurais. O programa tem como população alvo, os beneficiários do Fundo de Amparo ao Trabalhador, da Usina Santo Antônio e Camaragibe

“Utilizamos mecanismos de interatividade, criação coletiva e aprendizagem construída, contendo aulas diversificadas com dinâmicas, atividades lúdicas, vídeo, visitas técnicas, palestras, gincanas educativas, entre outros. Com essas combinações cria-se um ambiente de confiança e calor humano, facilitando a abertura e a aprendizagem de cada trabalhador, para garantir que os trabalhadores possam cumprir efetivamente os três pilares do processo de aprendizagem: escola, trabalho e formação profissional”, explica a coordenadora do Departamento Técnico do Senar Alagoas, Graziela Freitas.

 

 

Os cursos estão estruturados em dois núcleos. O núcleo básico tem como finalidade o desenvolvimento de competências básicas para o trabalho, contemplando valores e aptidões pessoais e sociais para o exercício da cidadania. Já o núcleo específico compreende as competências específicas para o desenvolvimento de ocupações eminentemente rurais, de acordo com a realidade local e as necessidades e interesses da clientela. Promove a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes, diretamente relacionadas à ocupação a ser realizada na prática profissional. 

“Devido à nova realidade imposta pela pandemia da covid-19, o Senar, no intuito de retornar a execução das Atividades de Formação Profissional de forma presencial, vem cumprido as recomendações para realização de treinamentos de Formação Profissional Rural, bem como todos os protocolos de segurança internacionais, regras e decretos federais e estaduais, além das determinações específicas dos municípios em que se situa, organizando e garantindo o cumprimento das medidas de prevenção ao novo coronavírus”, garante Graziela Freitas.

 

Programa Mais pasto realiza mais uma capacitação nesta segunda, 31

Maria Eduarda Xavier (estagiária sob supervisão)

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – promoverá nesta segunda-feira, 31, mais uma capacitação do Programa Mais Pasto. Transmitido pelo aplicativo Zoom, a partir das 13h30, o evento é voltado para pequenos e médios pecuaristas. O objetivo é qualificar os produtores para a utilização racional da pastagem e a obtenção de melhores resultados econômicos em suas propriedades.

A aula será ministrada pelo consultor do Mais Pasto, André Sório, engenheiro agrônomo e mestre, com trabalhos voltados à produção intensiva baseada em pastagens, no Brasil e em diversos países da América Latina. Sório abordará os seguintes temas: manejo profissional de pastagens (formação de lotes); matéria orgânica (a base da fertilidade do solo); e água para ruminantes (bebedouro é melhor que açude?).

As inscrições para a capacitação estão abertas. Para mais informações, basta entrar em contato com o Senar pelo telefone (82) 3217-9826 – das 8h às 14h – ou no e-mail luana@senar-al.org.br.

O programa
O Mais Pasto capacita pequenos e médios pecuaristas para a utilização racional da pastagem e a gestão da propriedade rural. A intenção é que o produtor aproveite ao máximo o potencial dos pastos e melhore os resultados econômicos para ele, seus familiares e funcionários.

A partir do diagnóstico da situação de cada propriedade, um plano de melhorias, ações e investimentos é elaborado. Além capacitações periódicas e das consultorias coletivas, o programa garante acompanhamento técnico, com visitas mensais de instrutores do Senar Alagoas às propriedades.

O modelo vem produzindo resultados tão expressivos, que o Mais Pasto foi apresentado como exemplo de sucesso na última edição do Encontro Internacional de Pastoreio Voisin, realizada no Uruguai.

Senar lança aplicativo para acesso a mais de 170 cartilhas digitais do meio rural

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançou o aplicativo “Estante Virtual Coleção Senar”, que dá acesso ao conteúdo de mais de 170 cartilhas virtuais utilizadas nos treinamentos de produtores e trabalhadores rurais para a melhoria da produção agropecuária.

O aplicativo já pode ser baixado no celular ou tablete nas lojas da Apple e da Play Store. A ferramenta será de uso gratuito e demanda pouco espaço de armazenamento. Uma das vantagens é o acesso ao conteúdo no modo off-line depois de baixado no dispositivo móvel com internet.

“Isso permite a consulta ao material sem a necessidade de conexão à internet caso a pessoa esteja no meio rural e precise tirar dúvidas sobre determinado assunto”, explica a coordenadora de produção e distribuição de materiais instrucionais do Senar, Fabíola Bomtempo.

A interatividade do conteúdo é outro diferencial. Existe a possibilidade de marcar as páginas e identificar conteúdos como favoritos, caso o leitor tenha interesse em aprofundar o conhecimento sobre alguns temas.

O app está disponível para dispositivos Android e IOS.

Acessibilidade – Os recursos são acessíveis para facilitar o acesso de todos os públicos. O aplicativo possui o mecanismo de busca por voz. Para isso, basta indicar a palavra-chave e o app vai apresentar as cartilhas com o conteúdo informado no comando de voz.

Além disso, existe a ferramenta de leitura automatizada, em que um robô faz a leitura do conteúdo da cartilha.

Conteúdo – As cartilhas do Senar disponíveis no app abordam temas da agroindústria, apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura, cafeicultura, produção vegetal, equideocultura, fruticultura, gestão e empreendedorismo; grãos, fibras e oleaginosas, horticultura, ovinocaprinocultura, piscicultura, silvicultura entre outros.

Confira o passo a passo para baixar ao app:

Se o seu aparelho utiliza o sistema operacional Android:

https://play.google.com/store/…

– Pesquisar na Play Store por Estante Virtual Coleção Senar

– Após localizar o aplicativo, baixar para o seu celular

– Realizar cadastro, criar login e senha e começar a usar o aplicativo

Se o seu aparelho utiliza o sistema operacional IOS:

– Pesquisa na Apple Store por Estante Virtual Coleção Senar

– Após localizar o aplicativo, baixar para o seu celular

– Realizar cadastro, criar login e senha e começar a usar o aplicativo

Assessoria de Comunicação CNA  

 

Faeal e Senar AL contribuem na elaboração de cartilha sobre barragem subterrânea

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Alagoas) colaboraram com a elaboração da cartilha “Barragem subterrânea: transformando vidas no semiárido brasileiro”. Iniciativa do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Embrapa e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o documento tem o objetivo de orientar produtores rurais e gestores públicos sobre essa solução tecnológica para o aproveitamento da água da chuva, como forma de reduzir os efeitos das irregularidades climáticas nas regiões mais secas.

O Semiárido brasileiro é caracterizado pela reduzida precipitação pluviométrica anual, concentrada em poucos meses, aliada a grandes perdas por escoamento superficial e evapotranspiração, o que limita o acesso à água para o consumo humano e de animais e para a produção agrícola. Estas características demonstram que, para as famílias conviverem com as diferenças do clima da região, é necessário que disponham de reservatórios para guardar a água da chuva para o período da estiagem.

Ciente desta necessidade, a Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas envolveu agentes públicos e instituições como Embrapa e Sebrae numa discussão coletiva que resultou na criação do Programa Estadual de Construção de Barragens Subterrâneas. O programa prevê a construção de 200 barragens e o Governo do Estado já destinou R$ 1,5 milhão com a estimativa de construir as primeiras 60.

“A partir de um projeto piloto desenvolvido pelo Senar Alagoas em parceria com o Sebrae, percebemos como a barragem subterrânea é uma tecnologia barata e capaz de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Depois, descobrimos que um estudo de mapeamento das áreas mais propícias para a construção de barragens, desenvolvido pela Embrapa, corria o risco de ser interrompido por falta de verbas federais. Foi então que provocamos as instituições e agentes públicos para que apoiassem a conclusão da pesquisa e formulassem um grande programa de construção de barragens, conduzido pelo Governo de Alagoas”, relembra o presidente da Faeal, Álvaro Almeida.

Coordenadora de Assistência Técnica e Gerencial do Senar Alagoas, Luana Torres está entre os autores da cartilha sobre barragens subterrâneas. “Este é um importante instrumento de disseminação de informações sobre esta tecnologia que, a baixo custo, contribui para o aumento ao acesso e usos múltiplos da água, a soberania e segurança alimentar e nutricional das famílias, a diversificação e integração de cultivos, tornando os agroecossistemas mais resilientes ao clima, entre outros avanços econômicos e sociais para a população do semiárido”, comenta.

A tecnologia da barragem subterrânea está alinhada a Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS – da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas – ONU. São eles: erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; água Potável e Saneamento; e ação contra a mudança global do clima. A cartilha produzida em Alagoas traz informações sobre o zoneamento realizado pela Embrapa, como é construído este tipo de barragem, quais os locais adequados para a sua instalação, alternativas de cultivo e que impactos traz para a vida das famílias. A elaboração do documento também contou com o apoio das universidades Federal e Estadual de Alagoas – Ufal e Uneal –, Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seagri), Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas ( Emater/AL) e Sebrae.

Para ter acesso à cartilha, clique aqui.

Técnico do Senar orienta avicultores sobre construção de cama de frango

A cama de frango é uma estratégia que produtores rurais utilizam para diminuir o atrito entre os pés das aves e o piso do galinheiro e evitar, assim, as lesões no coxim plantar dos animais popularmente conhecidas como calos. Mas para se construir uma boa cama, é preciso estar atento a alguns fatores. O primeiro deles é a escolha do material que será utilizado como cama.

“É importante que o produtor dê prioridade aos materiais de boa qualidade e que esses materiais sejam distribuídos de maneira uniforme em todo o galinheiro, com altura média de 5 a 15 centímetros. Essa altura varia de acordo com dois principais fatores: a estação do ano, mais fria ou mais quente, e a densidade populacional adotada pelo produtor”, explica o técnico de campo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas –, Ícaro Victor.

Ícaro é zootecnista e presta assistência técnica e gerencial a avicultores alagoanos por meio do Programa Agronordeste, parceria do Senar com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – Anater – e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. Segundo ele, o material utilizado para a cama do frango deve ter boa capacidade de absorver e liberar umidade.

“O importante é que tenha em torno de 20% a 25% de umidade, além de boa disponibilidade na região e baixo custo, para não onerar a produção. Os principais materiais utilizados hoje como cama de frango são o pó-de-serra, maravalha, cascas de amendoim, café ou arroz, além de palhagens em geral e feno de gramíneas”, exemplifica o técnico do Senar Alagoas.

Manejo sanitário
Outro ponto que merece a atenção dos avicultores é o manejo sanitário. “Quanto maior a umidade, maior será a quantidade de bactérias que podem prejudicar o desempenho produtivo dos animais. Dentre as principais bactérias, nós temos as láticas, que degradam a ureia presente nas fezes dos animais e transformam em amônia, tornando o ambiente muito tóxico e propício a doenças. Com isso, diminuem a produtividade do lote e causam prejuízos ao produtor”, alerta Ícaro.

 

Live sobre Livro Caixa para o Produtor Rural: faça sua inscrição

No próximo dia 6 de abril, das 10h às 12h, o Senar Alagoas realizará uma live sobre Livro Caixa para o Produtor Rural. A live contará com as participações de Carla Christine, analista de Arrecadação do Senar AL, e Elielton Souza de Miranda, profissional com formação Contábil e mais de 15 anos de vivência prática em escritório Contábil. Elielton é instrutor de cursos por diversas Entidades Nacionais, como CRC, Senar, Sescon, Sescap, Federação de Contadores de Minas Gerais, Sindicatos Contábeis e empresas particulares.

A live será transmitida pelo Youtube e é necessário fazer uma inscrição. Para se inscrever, clique aqui.

Programa Mais Pasto promove mais uma capacitação nesta segunda, 29

Aulas são ministradas por André Sório, consultor com experiência internacional

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – promoverá nesta segunda, 29, mais uma capacitação do Programa Mais Pasto. Transmitido pelo aplicativo Zoom, a partir das 13h30, o evento é voltado para pequenos e médios pecuaristas. O objetivo é capacitar os produtores para utilizar as forrageiras com máxima eficiência durante o período de inverno que se aproxima.

A aula será ministrada pelo consultor do Mais Pasto, André Sório, engenheiro agrônomo e mestre, com trabalhos voltados à produção intensiva baseada em pastagens, no Brasil e em diversos países da América Latina. Sório abordará os seguintes temas: manejo profissional de pastagens (as quatro leis); água para ruminantes (mais importante que o pasto); e cerca elétrica (o que saber para não ser enganado).

As inscrições para a capacitação estão abertas. Para mais informações, basta entrar em contato com o Senar pelo telefone (82) 3217-9826 – das 8h às 14h – ou no e-mail luana@senar-al.org.br.

O programa
O Mais Pasto capacita pequenos e médios pecuaristas para a utilização racional da pastagem e a gestão da propriedade rural. A intenção é que o produtor aproveite ao máximo o potencial dos pastos e melhore os resultados econômicos para ele, seus familiares e funcionários.

A partir do diagnóstico da situação de cada propriedade, um plano de melhorias, ações e investimentos é elaborado. Além capacitações periódicas e das consultorias coletivas, o programa garante acompanhamento técnico, com visitas mensais de instrutores do Senar Alagoas às propriedades.

O modelo vem produzindo resultados tão expressivos, que o Mais Pasto foi apresentado como exemplo de sucesso na última edição do Encontro Internacional de Pastoreio Voisin, realizada no Uruguai.

Senar capacita piscicultores na microrregião de Penedo

Renaldo Santos diz que assistência técnica e gerencial trouxe mais lucros

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar Alagoas – capacita piscicultores da microrregião de Penedo por meio do programa de Assistência Técnica e Gerencial. A iniciativa auxilia 30 produtores na gestão da propriedade, melhoria da produção e aumento de renda.

Um bom exemplo está na cidade de Igreja Nova. Piscicultor há 25 anos, Renaldo Santos possui hoje 11 viveiros, com diversas espécies de peixes. Segundo ele, a assistência técnica do Senar é fundamental para apontar os melhores caminhos da produção.

“Passei a entender qual é a necessidade da alimentação diária do peixe, que antes eu fazia aleatoriamente. Com a assistência do Senar, aprendi a fazer da forma correta e, assim, deixei de ter desperdício, o que me trouxe mais lucro”, comenta Renaldo.

Técnico de campo, Itairan coleta amostra de água para análise

O trabalho também envolve medição dos parâmetros da água, para verificar a quantidade de oxigênio, amônia, salinidade, entre outras ações. “Muitos desses piscicultores iniciaram a criação sem conhecimento técnico algum. No último mês de outubro nós começamos o trabalho com as visitas às propriedades, cadastramos os produtores e hoje prestamos toda a assistência técnica e gerencial”, diz o zootecnista e técnico de campo do Senar Alagoas, Itairan Albuquerque.

Com as orientações de Itairan, Renaldo mudou até a forma de comercializar os peixes. “Antes eu repassava para um intermediário e a margem de lucro que me sobrava era muito pequena, então, optei por fazer a venda direta para o consumidor. Os meus fregueses vêm buscar o produto aqui no lote, assistem à pescaria e escolhem os peixes que querem levar”, relata o piscicultor.

Produtor de arroz, Raimundo Lazaro encontrou na assistência técnica do Senar um incentivo para investir na piscicultura. “O Itairan está me orientando como tudo deve ser feito, me acompanhando e eu ouvindo o que ele tem a passar para mim. Com o conhecimento dele e a minha força de vontade, tenho certeza de que vou chegar lá. Sem a assistência técnica, eu poderia estar fazendo uma loucura aqui, com grande chance de dar errado”, reconhece.

Murilo Resende: “Trabalho é o resultado do incentivo da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA”

Presidente do Sindicato Rural de Penedo, Murilo Resende diz que o trabalho de assistência técnica para piscicultores na região nasceu por incentivo da Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil –  CNA –, da qual também é integrante.

“Inicialmente tivemos dificuldade de agregar os produtores para trabalhar esse tipo de atividade, mas conseguimos. Hoje temos, na região de Piaçabuçu, Penedo e Igreja Nova, um técnico do Senar dando assistência a esses piscicultores. Isso é muito bom e atende a um propósito do nosso sindicato rural, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e do Sistema CNA como um todo para incentivar os nossos produtores a este tipo de atividade”, destaca Murilo.